O Brasil lidera o ranking mundial da reciclagem de latas de alumínio, sendo posicionado entre os principais países recicladores nesse segmento. No entanto, em 2012 uma pesquisa realizada pela LCA consultores calculou que 40% dos resíduos urbanos coletados vão parar em lixões ou aterros sanitários sem o tratamento adequado, poluindo o meio ambiente e desperdiçando resíduos que poderiam ser reciclados.
Segundo projeções realizadas pela LCA Consultores em 2010, o Brasil gera 193.642 toneladas de lixo todos os dias, mas 169.300 toneladas são coletados, uma cobertura de 87,4%. 12,6% do lixo gerado ainda não é coletado. No entanto avanços tem acontecido tanto na esfera privada, como pública. Em 2010, foi aprovada a nova lei 12.305/2010, Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a responsabilidade compartilhada entre empresas, governos e a população pelos resíduos urbanos gerados. Os lixões já não existem mais, ou não deveriam existir, a nova lei determinou o fim do funcionamento dos lixões para 2014. Além disso, em alguns setores, a logística reversa deve cuidar obrigatoriamente do retorno dos materiais para a cadeia produtiva, após o consumo.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos também surgiu para diminuir o impacto que o descarte incorreto dos resíduos afeta no meio ambiente. Um número grande de cidades criou planos para a gestão de coletas seletivas, mas apenas 14% dos municípios brasileiros oferecem serviço de coleta seletiva, de acordo com a Ciclosoft(2012). 86% desses municípios é localizado na região sul e sudeste.